segunda-feira, abril 30, 2007

30 de abril


Tenho um amor
De louca juventude
Que rasga meu peito
E expulsa minhas vísceras...
Num tom carnal
De uma insanidade virginal
Me deforma os pensamentos
Me cura as fantasias
E beija-me
Ah, beija-me,
Como se tal,
Da minha vida precisasse.
E tem o gosto da noite,
No despontar da noite,
Ou do anseio que fica
No raiar de um novo dia.

Quando então caminho só,
Pelo “por vir” do seu destino
Desnutrida de luz
Que dos meus sonhos escapam, ...
Eu rezo,
A reza de uma atéia desvirtuada,
Pedindo então
Que a felicidade venha
Retorne
Com sua oratória
Suas palavras
Lá vem
Se vão os passos que vou trilhar...

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