domingo, julho 02, 2006

02 de julho de 2006! Há exato 1 ano....

Desde que acordei não consigo parar de pensar em nós dois. Acreditava já estar acostumada a esse fato, a esses pensamentos que me perseguem o tempo todo, ininterruptamente, mas hoje percebo que não, ao menos não dessa forma... Incômoda, se posso assim descrever (...)
Não a interprete mal, escrevo incômoda, pois parecia me perturbando constantemente até que eu pudesse dar-lhe a devida atenção. E aqui estou disposta a fazê-lo.
Sempre que nos despedimos, independente de quem vá, sinto um vazio diferente, difícil de ser descrito. Entretanto, apesar de não conseguir expressa-lo, sei que somente vc é capaz de entender, pois por diversas vezes já nos pegamos falando a respeito dessa sensação. Quando nos despedimos, porém, da última vez, algo parecia diferente. Certamente a “última vez” é sempre a pior e, paralelo a tudo isso, havia o meu momento de “segurança”, novo, por sinal. Talvez tenham contribuído para confundir-me ainda mais diante do ‘vazio’, ainda não sei.
O que sei é que convivi por três dias convencendo-me de que o que me perturbava não passava daquele mau-costume de te ter comigo, mas hoje se tornou insuportável, tomando meu sono, minha insônia, minha corridinha matinal, meu banho, meus estudos, minha preparação para o seminário e, finalmente, meu almoço. Dei-me por vencida e voltei pra casa.
Achei que se parasse calmamente e refletisse sobre o que estava acontecendo, iria entender e, assim, saber lidar com esses pensamentos. Consequentemente voltaria a pensar em vc 24h, porém de forma costumeira, sem essa, digamos, pressão. Descrevo por pressão, pois parece uma “sensação de coisa-errada”, entende? Como quando não estudamos para uma prova ou contamos uma mentira em casa. Aquilo persegue, perturba, gera o frio-na-barriga.
Deitei, pensei, chorei, beijei sua foto, pensei mais, fiz um mini-flash-back dos dias em que estivemos juntos e entendi. Entendi meu amor, exatamente o que estava se passando e vi que o que me perseguia não era nada externo, mas sim, eu mesma tentando trabalhar novas informações, novos sentimentos.
Feliz da vida, tomei outro banho para relaxar e voltar à minha vidinha. Só que a sensação voltou e aí me senti, agora de verdade, perdida. A caminho da universidade cheguei, felizmente, à conclusão de que não bastava que eu entendesse o que estava se passando. Precisava falar com vc a respeito. Não era justo que ficasse só comigo.
E, aqui estou, repleta de responsabilidades, diante do computador tentando, mais uma vez passar pra vc um pouco dessa loucura que minha cabeça e esse meu coraçãozinho têm se tornado depois que vc resolveu re-invadir minha vida.
O que vinha me perturbando diretamente, amor, era sua frase dita no domingo: “Eu?! Eu confio plenamente em vc. Confio mesmo! Totalmente! Cheguei nesse estágio, total confiança.” Só não sabia o porquê de toda essa conseqüência em torno disso.
Agora percebo. Sem que eu mesma soubesse como, vc conseguiu me passar a segurança que tanto queria. Consegue me entender? Imagine que nossa relação é um bolo. Era como se eu ficasse olhando um bolo, um bolo de festa, lindo, imponente; aparentemente perfeito, mas que me incomodava como se por faltar algo; cansei de analisar os adornos, o formato, os detalhes e tudo parecia de acordo, mas não me satisfazia por completo. Despercebidamente, vc passou por ali e colocou uma cereja em cima, simples assim. Como eu poderia imaginar que um bolo tão suntuoso como aquele precisaria apenas de uma cereja? Procurei tanto, por tantos detalhes complicados que acabei não conseguindo ser óbvia.
Hoje sei que a segurança que me faltava não viria de vc, mas de mim mesma. Enquanto não tivesse plena certeza de que VOCÊ se sentia seguro, também não o seria. Muitos motivos podem estar por trás disso, mas já não me importo com eles.
Estou feliz e por tudo isso que vc tem me proporcionado, Dimitri, é que quero te falar umas coisinhas que venho mantendo presas, entaladinhas aqui na minha garganta e que sempre me cobram por serem ditas, mas que não sabia como fazer. Talvez continue sem saber, mas pelo menos me descarrego da culpa tentando.
Lá vou eu...


Todo mundo sonha, ou ao menos espera, encontrar um “alguém”. Não necessariamente o “seu alguém”, se for um “alguém bacana” já está de bom tamanho, não é verdade? Eu, ao contrário, nunca me preocupei em encontrar ou, menos ainda, procurar pelo “meu alguém”. Preocupava-me apenas em o que estaria eu fazendo com “aquele alguém” que estava comigo, nada de tirar o sono.
E agora, aos 23 (ai!) anos, me deparo com a certeza absoluta de que o “meu alguém” existe e, mais que isso, foi encontrado e conquistado. O que mais posso querer? Nada! Acabaram-se as preocupações, certo? Errado! Erradíssimo! Elas estão apenas começando! Por que esse ‘conquistado’ simplesmente ‘está’, não o ‘é’, me entende? E aí surgem novas e inúmeras seguranças e conflitos e idéias e pensamentos e dúvidas e por aí vou indo... Coisas de mulher.
Nada disso aconteceria, meu caro, se o homem sobre o qual estou falando não fosse, simplesmente, O Dimitri. Isso, O Dimitri. O Meu Dimitri. Isso complica toda a história. Ah, se complica...
Complica porque O Dimitri é algo raríssimo em potencial.
O Dimitri é como um desafio, e assim será pelo resto da minha vida. Porque ele é O Dimitri. E isso abrange um vasto significado. Que certamente tirará muitas e muitas noites de sono minhas, de uma forma ou de outra.
A cada dia descubro uma novidade e nesses últimos dias cheguei a uma conclusão importantíssima. Atrair O Dimitri não é uma tarefa difícil, não muito. O difícil é mantê-lo; conquista-lo. Nada muito excêntrico, simples, na verdade, porém cheio de detalhes. Detalhes esses que eu desconheço, mas venho captando alguns, pouco a pouco. Quem sabe não me torno PhD nesse assunto um dia? Quem sabe...



Escrevo isso, amor, pois vc me desperta uma admiração profunda, no sentido literário das palavras “admiração profunda”. É algo que me cativa, me inspira e, mais, me desafia. Desafia, pois sei que não é normal o que se passa nessa sua cabecinha. E quero levar esse desafio até o fim, quero ter uma vida inteira parar decifrar esse enigma e sei que quando tiver quase conseguindo, serei surpreendida por uma nova fase, com novos enigmas e um novo desafio. Te vejo como um misto de constância e mudanças. Como se vc fosse sempre o mesmo, na essência, mas com novos aspectos a cada momento a cada nova fase. Espero que assim o seja. Isso me atrai.
Consigo ter com e em vc algo que me completa, meu amor; o que não seria nada fácil.
Um homem de verdade; que dança comigo olhando no meu olho, mexendo o quadril numa brincadeira sem propósito. E que repentinamente me envolve num clima de sedução sem igual, proporcionando uma loucura entre prazer, graça, sentimento...
Um homem que a cada telefonema me pergunta sobre o meu dia e, independente dos acontecimentos, me ouve atentamente; e que me liga de madrugada só pra falar que me ama e que é apaixonado por mim.
Um homem que foge de mim a noite inteira na cama enquanto dorme e que me acorda fazendo massagem; que tem uma boca capaz de fazer o sorriso mais lindo com o beijo mais gostoso do mundo.
Um homem que consegue manter de forma honrosa as funções de filho, neto, irmão, amigo, aluno, cidadão, namorado, amante, homem... um grande homem.

Por tudo é que amo tanto vc, meu amor. Meu grande amor. O grande e único amor da minha vida. Amo muito e vou estar sempre com vc, sempre. Faço questão de ter ao meu lado esse grande homem, que me faz sentir uma grande mulher.
Vc me tem por completo, meu amor. Tudo o que vc quiser de mim vc vai ter, sem exceção. Vc me cativa, me envolve, me fascina, me conquista dia a dia, com esse seu jeito, com esse seu jeito que me tira do sério.
Sou a maior fã, a mais declarada. A que vai comprar todas as suas batalhas com vc; a que vai estar lá do seu lado, onde e como quer que seja porque acredito em vc e acredito na gente como Dimitri e Priscila. Assim, como deve ser.

Te amando, mais e mais,

Sua, Priscila.